INFERNO: REVELAÇÃO OU FRUTO DO IMAGINÁRIO COLETIVO?
DOI:
https://doi.org/10.20911/21768757v33n91p363/2001Abstract
A história da pregação a respeito do Inferno é um exemplo eloqüente da complexidade hermenêutica dos textos da Escritura. Basta comparar a descrição dos tormentos eternos dos condenados que se tornou comum em determinadas épocas da Igreja, com a maneira extremamente sóbria, discreta e positiva com que o capítulo VII da “Constituição Dogmática, Lumen Gentium, sobre a Igreja”, fala da escatologia cristã. Consultem-se os escritos recentes de eminentes teólogos sobre o assunto e ficará claro que a interpretação dos textos escatológicos da Escritura feita pelos manuais clássicos de teologia resulta hoje inaceitável e até escandalosa.
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