EXPECTATIVAS DA QUINTA CONFERÊNCIA
Abstract
Quando em Santo Domingo, no seu discurso inicial, João Paulo II anunciou sua intenção de convocar um “sínodo continental” para a Igreja inteira da América, parecia selada a história das “Conferências Gerais do Episcopado latino-americano e caribenho”. A impressão deixada era que não haveria mais “conferências gerais”. Haveria “sínodos continentais”. A Igreja da América Latina deixaria de ser um sujeito eclesial, com iniciativas próprias, e identidade diferenciada. As iniciativas do seu “enquadramento continental” viriam de Roma, inseridas na estratégia de acompanhamento da Igreja no mundo a partir desta referência ampla e homogeneizadora, que são os continentes.
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