“NÃO SOU MUITO AMIGO DE AUTORIDADES”: O PADRE ANTÓNIO VIEIRA E A TRADIÇÃO

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DOI:

https://doi.org/10.20911/21768757v56n1p165/2024

Resumo

Não é raro colar ao padre António Vieira a etiqueta do “messianismo” – o que aconteceu até com ilustres vieiristas –, mas isso é claramente um erro. Ao Tribunal do Santo Ofício de Coimbra, o jesuíta confessou ser “milenarista”, simplesmente porque acreditava no advento de um “novo estado” da Igreja, que ele denominava “Reino de Cristo consumado na Terra” e que identificava com o novo éon anunciado pelos profetas veterotestamentários e iniciado em Jesus Cristo (ver A chave dos profetas). O tema aqui abordado – a relação de Vieira com a tradição – permite compreender a sua determinação em dar uma resposta nova a uma nova realidade: a possibilidade de evangelização (e conversão) do mundo inteiro.

PALAVRAS-CHAVE: Escritura. Padres da Igreja. Teologia. Tradição.

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Publicado

2024-04-30

Como Citar

PINTO, Porfírio José dos Santos. “NÃO SOU MUITO AMIGO DE AUTORIDADES”: O PADRE ANTÓNIO VIEIRA E A TRADIÇÃO. Perspectiva Teológica, [S. l.], v. 56, n. 1, p. 165, 2024. DOI: 10.20911/21768757v56n1p165/2024. Disponível em: https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/4481. Acesso em: 27 jul. 2024.