COMPAIXÃO E POTENCIALIDADE INFINITAS: RESSIGNIFICANDO O CONCEITO DE “ONIPOTÊNCIA” DIVINA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20911/21768757v50n3p491/2018

Resumo

Partindo do pressuposto de que o conceito de “onipotência” divina foi capturado pela Modernidade no intuito de fundamentar o domínio do sujeito pensante sobre tudo quanto existe, a intenção nossa é ressignificá-lo em diálogo com o teólogo franciscano Duns Scotus. Duas de suas proposições, entre outras, resultam particularmente relevantes no tocante ao objetivo que nos propomos: Deus como potencialização da liberdade e a univocidade do ente. “Compaixão e potencialidade infinitas” emergem, no bojo da ressignificação da onipotência divina, como traços distintivos do Criador. Destacamos, portanto, duas de suas dimensões características, promessa e cuidado, expressas por duas atitudes fundamentais no ato mesmo de criar: “atrair a partir de dentro” a história e a Criação à plenitude prometida e “deixar ser” como desejo de intimidade dialógica. Ao final, concluí­mos que o único poder que se autojustifica é aquele que eclode a partir de dentro porque gerado na fraqueza.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-12-23

Como Citar

TAVARES, Sinivaldo Silva. COMPAIXÃO E POTENCIALIDADE INFINITAS: RESSIGNIFICANDO O CONCEITO DE “ONIPOTÊNCIA” DIVINA. Perspectiva Teológica, [S. l.], v. 50, n. 3, p. 491, 2018. DOI: 10.20911/21768757v50n3p491/2018. Disponível em: https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/3989. Acesso em: 2 maio. 2024.