DO CONHECE-TE A TI MESMO AO HABITA-TE EM TI MESMO. A PERSPECTIVA ONTOLÓGICA DO CONHECIMENTO DE SI ENQUANTO SER PARA A EXISTÊNCIA. O TESTEMUNHO DE SÊNECA

Autores

  • Ronaldo Amaral Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v49n154p299/2022

Resumo

O conhecimento de si há que se referir, necessariamente, a um si para o conhecimento. Não obstante, em âmbito metafísico e ontológico, o si a ser conhecido deveria ser o mesmo que buscaria conhecer-se. Isto quer dizer que o ser que se deveria conhecer seria anterior ao seu próprio ser enquanto já constituído por este seu conhecimento, ou ainda, seria tal pelo encontro entre o próprio ser em si, bondoso e virtuoso ele mesmo, com aquele que ainda é para ser, e sobre a promoção da sabedoria de si, pela qual essência e existência se encontrariam e se fundiriam na alma. Poderíamos dizer que estamos aqui diante da reelaboração do conhece-te a ti socrático em direção a uma ontologização da alma humana, sobretudo se vista sob a ótica da busca pela autossuficiência do eu espiritual, tão cara ao período helenístico e romano e notadamente a Sêneca.

Downloads

Publicado

2022-09-01

Como Citar

Amaral, R. (2022). DO CONHECE-TE A TI MESMO AO HABITA-TE EM TI MESMO. A PERSPECTIVA ONTOLÓGICA DO CONHECIMENTO DE SI ENQUANTO SER PARA A EXISTÊNCIA. O TESTEMUNHO DE SÊNECA. Síntese: Revista De Filosofia, 49(154), 299. https://doi.org/10.20911/21769389v49n154p299/2022

Edição

Seção

Artigos