O HISTORIADOR DA FILOSOFIA COMO UM “RETRATISTA”: UM OLHAR BRENTANIANO SOBRE O DEBATE CONTEXTUALISMO-APROPRIACIONISMO

Autores

  • Gabriel Ferreira da Silva Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v49n155p559/2022

Resumo

Resumo: Em 2019, Christia Mercer publicou um artigo no qual faz uma reava­liação do debate de 2015 entre Garber e Della Rocca sobre qual seria a inter­pretação correta de Spinoza. Seguindo Mercer, os dois filósofos instanciaram duas posições principais em relação ao conceito e à metodologia da história da filosofia, a saber, o contextualismo e o apropriacionismo. Como diz Mercer, tal debate orbita em torno da aceitação ou rejeição de um único princípio, ou seja, o “Getting Things Right Constraint” (GTRC), que pode ser interpretado como a cláusula que proíbe a atribuição de reivindicações ou ideias a figuras históricas sem a preocupação de que tais figuras as reconheceriam como suas. Porém, o GTRC está longe de ser um princípio indubitável e esconde um grande número de questões difíceis sobre o próprio significado do que se deve entender por “compreender as coisas corretamente”. Seguindo o que Mulligan chama de “abordagem austríaca” da história da filosofia, este artigo pretende desdobrar alguns aspectos da “filosofia da história da filosofia” de Brentano para buscar suas contribuições para um problema que já estava presente nas origens da filosofia contemporânea.

Palavras-chave: Brentano. Contextualismo. Apropriacionismo. História da Filosofia.

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Publicado

2022-12-29

Como Citar

Silva, G. F. da . (2022). O HISTORIADOR DA FILOSOFIA COMO UM “RETRATISTA”: UM OLHAR BRENTANIANO SOBRE O DEBATE CONTEXTUALISMO-APROPRIACIONISMO. Síntese: Revista De Filosofia, 49(155), 559. https://doi.org/10.20911/21769389v49n155p559/2022

Edição

Seção

Artigos