GOD, SUFFERING, AND CERTITUDE: FROM TRANSCENDENCE TO IMMANENCE

Autores

  • Paul K. Moser

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v44n140p461/2017

Palavras-chave:

Moral character of God. Redemptive suffering. Certitude. Transcendence. Immanence / Caráter moral de Deus. Sofrimento redentor. Certeza. Transcendência. Imanência

Resumo

Abstract: Philosophy of religion suffers from inadequate attention to the specific moral character of a transcendent God worthy of worship. This deficiency often results from an unduly abstract conception of a transcendent God, including correspondingly abstract notions of divine goodness and power. A Christian approach to God has a unique solution to this problem, owing to its understanding of Jesus Christ as the perfect human representative of God's moral character or personality. This article identifies some important consequences of this perspective for divine emotion and suffering and for human relating to God in a fitting manner, including for human certitude about God's existence. It also identifies how philosophy of religion can be renewed, in its relevance, by its accommodation of divine redemptive immanence and suffering. In a fitting relation to God, God respects free human agency by not coercing any human will to yield to God or even to receive salient evidence of God's reality. The article considers this prospect. In particular, what if God does not impose a divine self-manifestation on humans but instead has them allow or permit it? This would entail that God does not stalk humans coercively with regard to their decisions about God's existence. An important issue would concern how we humans allow or permit God to emerge as self-manifested (as God) in our experience, thereby expressing God's unique moral character in our experience. If Jesus and the New Testament offer any clue, we would allow divine self-manifestation to us in allowing a morally relevant kind of death-and-resurrection in our lives, that is, a kind of dying into life with God. This article explores that clue in connection with redemptive suffering, transcendent and immanent. It explains how such divine self-manifestation can underwrite certitude about God's existence, courtesy of interpersonal evidence from God. Such evidence is no matter for mere reflection, but instead calls for imitatio Dei as the means to participate in God's moral character and redemptive suffering.

Resumo: A Filosofia da Religião manifesta uma atenção inadequada ao caráter especificamente moral de um Deus transcendente digno de culto. Esta deficiência resulta com frequência de uma conceituação indevidamente abstrata da transcendência de Deus, à qual corresponde uma noção igualmente abstrata da sua bondade e poder. A abordagem cristã de Deus tem uma solução única para esse problema em função de sua compreensão de Jesus Cristo como a perfeita representação humana do caráter ou personalidade moral de Deus. Este artigo identifica de maneira justa algumas consequências importantes desta perspectiva, quanto ao sentimento e ao sofrimento divino e quanto à relação do ser humano com Deus, incluindo a certeza humana acerca da existência de Deus. Ela também indica como a Filosofia da Religião pode ser renovada em sua relevância por sua integração da imanência redentora e do sofrimento divino. Numa relação apropriada com Deus, Deus respeita a livre operação humana, ao não coagir a vontade humana a ceder a Deus ou mesmo a receber uma evidência óbvia de sua realidade. O artigo considera esta perspectiva. Em particular, que pensar se Deus não impõe aos seres humanos uma auto-manifestação divina, mas em vez disso deixa que eles a permitam. Isto implicaria que Deus não acossa coercitivamente os seres humanos a respeito de suas decisões sobre a existência de Deus. Uma questão importante seria como deixamos ou permitimos que Deus emirja como auto-manifestado (como Deus) em nossa experiência, expressando assim o caráter moral único de Deus em nossa experiência. Se Jesus e o Novo Testamento oferecem alguma chave, permitiríamos a manifestação divina a nós, ao aceitar uma espécie moralmente relevante de morte-e-ressurrreição em nossas vidas, i.e., uma espécie de morte para vida com Deus. O artigo explora esta chave em conexão com o sofrimento redentor, transcendente e imanente. Explica como esta auto-manifestação divina pode assegurar a certeza a respeito da existência de Deus, a cortesia de uma evidência interpessoal da parte de Deus. Esta evidência não é uma questão de mera reflexão, mas, pelo contrário, chama à imitatio Dei como a maneira de participar no caráter moral e no sofrimento redentor de Deus.

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Publicado

2018-01-02

Como Citar

Moser, P. K. (2018). GOD, SUFFERING, AND CERTITUDE: FROM TRANSCENDENCE TO IMMANENCE. Síntese: Revista De Filosofia, 44(140), 461. https://doi.org/10.20911/21769389v44n140p461/2017

Edição

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Artigos