ONTOLOGICAL AND EXPERIENTIAL TRANSCENDENCE AND THE LOVE OF GOD

Resumo

Abstract: This paper examines two types of transcendence and their relation to love. Ontological transcendence is a feature of metaphysical traditions such as Plotinus's or Shankara's that sharply distinguish ultimate reality from the space-time world. Experential transcendence is a feature of cognitive experiences whose object (if any) is neither the space-time world as a whole or anything in it. Paul Tillich's discussion of Being itself provides my primary example of the first and Walter Stace's account of introvertive mysticism is my main example of the second. Both have difficulty accommodating the sort of love prized by Christians and other theists. I shall argue, however, that Jan Ruysbroeck and other members of the medieval Western affective Dionysian apophatic tradition succeeded in doing so.

Resumo: O artigo examina dois tipos de transcendência e suas relações com o amor. A transcendência ontológica é uma característica das tradições metafísicas como a de Plotino ou de Shankara que distingue rigidamente a realidade suprema do mundo espaço-temporal. A transcendência experiencial é uma característica de experiências cognitivas cujo objeto (se há) não é o mundo espaço-temporal como um todo nem algo nele. A discussão de Paul Tillich sobre o Ser em si mesmo provê meu primeiro exemplo da primeira e a descrição de Walter Stace do misticismo introverso é meu exemplo da segunda. Ambos têm dificuldade de adaptar-se à espécie de amor valorizado pelos cristãos e outros teístas. Pretendo mostrar, contudo, que Jan Ruysbroeck e outros membros da tradição afetiva apofática do Ocidente medieval conseguiram fazer tal integração.