AUTO-ILUSÃO E OS LIMITES INTERNOS DO NARRATIVISMO

Autores

  • José Sérgio Duarte da Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v33n105p23-52/2006

Palavras-chave:

Identidade pessoal, irracionalidade, narrativismo, MacIntyre, Locke

Resumo

O artigo tem como objetivo examinar duas versões antagônicas do conceito de pessoa, o narrativismo anti-reducionista, proposto por Alasdair MacIntyre, e o modelo reducionista, proposto por Derek Parfit. Será mostrado que nenhuma das duas explicações satisfazem dois requerimentos essenciais que devem ser observados por toda e qualquer teoria da pessoalidade, a saber, o de ser capaz de prover um critério fidedigno de distinção entre pessoas reais e ficções e o de poder explicar a irracionalidade (p.ex., a autoilusão). As conseqüências desta crítica são expostas na conclusão.

Abstract: This paper examines two opposed views on the concept of person, the anti-reductionist narrativism proposed by Alasdair MacIntyre and the reductionist account proposed by Derek Parfit. I will argue that these two views do not satisfy two essential demands that must be observed by any theory of personal identity, namely: being able to providing a trustful criterion of the distinction between real persons and fictional characters and being able to explain irrationality (e.g., self-deception). The consequences of the criticism will be exposed in the conclusion.

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Publicado

2006-01-01

Como Citar

Fonseca, J. S. D. da. (2006). AUTO-ILUSÃO E OS LIMITES INTERNOS DO NARRATIVISMO. Síntese: Revista De Filosofia, 33(105), 23–52. https://doi.org/10.20911/21769389v33n105p23-52/2006

Edição

Seção

Artigos