Todo místico é um sedento. Uma hermenêutica da sede, na crônica “Ato gratuito”, de Clarice Lispector

Autores

  • Dênis Cândido da Silva

Resumo

O presente artigo busca apresentar alguns traços da concepção de mística como sede, na crônica “Ato gratuito”, de Clarice Lispector. Segundo Michel de Certeau, todo místico carrega uma sede profunda. O relato da experiência mística é feito através de metáforas, pois o acontecimento místico foge a qualquer definição. A imagem da sede, paradigma de um desejo que cria excesso e faz exceder, resulta de uma enigmática ausência ou falta que o místico sente dentro de si e que o impele a buscar.

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Publicado

2020-12-24

Como Citar

Silva, D. C. da. (2020). Todo místico é um sedento. Uma hermenêutica da sede, na crônica “Ato gratuito”, de Clarice Lispector. Pensar-Revista Eletrônica Da FAJE, 11(2), 137–145. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/pensar/article/view/4647