Epidemiologia cultural, crenças conspiratórias e cognição corporificada

Autores

  • José Carlos Carvalho de Sant'Anna

Resumo

A hipótese deste artigo é que a inclusão da tese da cognição corporificada no modelo da epidemiologia cultural (desenvolvido originalmente pelo antropólogo cognitivo Dan Sperber), contribui para melhorar a compreensão do fenômeno da aderência e propagação de crenças conspiratórias em uma população, especificamente por esclarecer que os atratores culturais, que são formados por fatores ecológicos e psicológicos, não são disjuntos como pressuposto por uma perspectiva cognitivista. Assim, será possível compreender melhor a intensa circulação, aderência e pervasividade das crenças conspiratórias no âmbito cultural através da interação entre indivíduos engajados em um mundo compartilhado, e não apenas por mecanismos internos a um sujeito.

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Publicado

2021-03-31

Como Citar

Sant’Anna, J. C. C. de. (2021). Epidemiologia cultural, crenças conspiratórias e cognição corporificada. Annales Faje, 5(5), 119–128. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/4724