HENRIQUE VAZ E A OPÇÃO METAFÍSICA

Autores

  • Carlos Roberto Drawin

Resumo

Ao traçar, numa exposição sóbria e magistral, o caminho aporético do pensamento ético moderno, Henrique Vaz concluía seu artigo, retomando como sua, a proposição lapidar com que Robert Spaemann inaugurava seu ensaio de reabilitação crítica da concepção eudaimonista e prudencial da moral clássica: “Não há ética sem metafísica”. Não haveria – poderíamos, no entanto, perguntar – na simplicidade da fórmula enunciada a reiteração de um programa filosófico insustentável? A insistência na metafísica não suscitaria a suspeita do anacronismo, quando grande parte do pensamento contemporâneo se autodefine resolutamente como “pós-metafísico”? A intenção de restaurar a metafísica não seria o resultado de uma vontade firme e nostálgica, porém extrínseca ao movimento interno de um discurso filosófico que se pretenda compatível com nossa atual experiência cultural?

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Publicado

2002-01-02

Como Citar

Drawin, C. R. (2002). HENRIQUE VAZ E A OPÇÃO METAFÍSICA. Síntese: Revista De Filosofia, 29(94). Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/525

Edição

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