A EMPRESA INDUSTRIAL E A RECONSTRUÇÃO DO CIDADÃO

Autores

  • Gros André
  • Michèlle Aumont

Palavras-chave:

Indústria, Cidadania

Resumo

Surgida da primeira era cientifica, que ora se completa, a empresa industrial vive mudanças  profundas, notadamente em decorrência de duas grandes mutações, aliás complementares, que repercutem consideravelmente sobre a humanidade: 1. de um lado, a extraordinária aceleração cientifica e técnica provocada, de alguns anos para cá, pela física  atômica e a  matemática , a  cibernética e a eletrônica , a  astronáutica e a biologia molecular; 2. de outro, as prodigiosas transformações havidas no Terceiro Mundo e o estabelecimento de novas relações com o mundo ocidental. Dentro do âmbito dessa evolução geral, a empresa industrial se acha evidentemente levada a realizar rapidamente uma adaptação importante. Em primeiro lugar, porque se acha continuamente constrangida a defrontar-se com o  "inédito” em questões de  matérias  primas, de processos de pesquisas e fabricação, de distribuição e gestão. Em segundo lugar, porque deve satisfazer às novas necessidades e, ao mesmo tempo, às novas implicações  econômicas  e políticas de um estilo totalmente diferente. Enfim, porque lhe é preciso, para fazer face a tudo isso, proceder a uma revisão  acelerada de suas estruturas ,e considerar as fusões ou associações acarretadas pelas novas exigências dimensionais correspondentes ao  caráter cada vez mais internacional das trocas. Agradecemos a MARIA HELENA MONTEZUMA POIILE a adaptação portuguesa do texto do presente estudo, autorizada pelos autores e pelos Editores de La Table Ronde.

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Publicado

1967-01-02

Como Citar

André, G., & Aumont, M. (1967). A EMPRESA INDUSTRIAL E A RECONSTRUÇÃO DO CIDADÃO. Síntese: Revista De Filosofia, 9(34), 20–35. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/3371