A CACHOEIRA DE PAULO AFONSO E O NORDESTE

Autores

  • Apolônio Sales

Palavras-chave:

Energia, Nordeste

Resumo

O aproveitamento do potencial hidrelétrico de Paulo Afonso sempre foi considerado uma das mais vigorosas possibilidades de incremento ao progresso econômico e social da região. Durante séculos, porém, a cachoeira clamou inutilmente pela ação do Poder Público. Apesar da tentativa pioneira de Delmiro Gouveia, data de menos de vinte anos a primeira iniciativa governamental, nesse campo. Entretanto, sete listados nordestinos já se beneficiam, atualmente, dos 310 000 kWh produzidos pelos geradores da hidrelétrica do São Francisco; cinco mil quilômetros de cabos de alta tensão cortam a região calcinada; e toda a energia produzida, encontra consumo imediato, seja no acionamento de novas e velhas indústrias, seja na melhoria das condições de vida de numerosos centros populacionais. Resta, agora, levar a energia produzida, como fator de progresso econômico e bem-estar social, às áreas rurais do Nordeste. E a esse respeito é oportuno lembrar o seguinte: ao próprio autor do artigo se deve excelente projeto que, apresentado há cerca de quinze anos à Câmara dos Deputados, não se converteu até hoje, infelizmente, no instrumento legal para tomar realidade, tanto na região nordestina como no resto do país. os benefícios da eletrificação rural. 

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Publicado

1963-01-01

Como Citar

Sales, A. (1963). A CACHOEIRA DE PAULO AFONSO E O NORDESTE. Síntese: Revista De Filosofia, 5(17), 49–54. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/3213