QUENTIN SKINNER, LEITOR DAS FILOSOFIAS POLÍTICAS MODERNAS

Autores

  • Marcos Antônio Lopes

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v37n117p125-132/2010

Resumo

No artigo “Razões da Filosofia Política”, que integra o livro de ensaios Teoria Geral da Política, Norberto Bobbio examinou o clima de tensão existente em alguns campos limítrofes das Ciências Humanas. Nesse texto o filósofo italiano afirmou que “As nem sempre boas relações, para não dizer a desconfiança recíproca, entre historiadores das doutrinas políticas e filósofos da política são efeito de incompreensíveis (perdoem o trocadilho) incompreensões, quando não de completos malentendidos” (p. 95). Há nesta ironia conteúdo para um vastíssimo campo de reflexão. E é nesse ponto que surgem diversas dúvidas. Para reconstruir o significado histórico dos textos seria preciso estudá-los por uma perspectiva a princípio histórica, empregando os métodos e práticas do historiador? Ou dever-se-ia focá-los por um prisma filosófico como obras que pretendem oferecer verdades gerais acerca da natureza da vida e da organização política com vistas a avaliar a força de seus argumentos, a revelação de suas suposições e outras coisas do gênero? 

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Lopes, M. A. (2010). QUENTIN SKINNER, LEITOR DAS FILOSOFIAS POLÍTICAS MODERNAS. Síntese: Revista De Filosofia, 37(117), 125–132. https://doi.org/10.20911/21769389v37n117p125-132/2010

Edição

Seção

Notas Bibliográficas