SENHOR E ESCRAVO
Resumo
A célebre dialética do Senhor e do Escravo, tal como é apresentada por Hegel no capítulo IV da Fenomenologia do Espírito e em outras passagens da sua obra tornou-se uma das encruzilhadas do pensamento pós-hegeliano sobretudo desde quando Marx fez dessa página de Hegel uma das chaves de leitura da história universal. No entanto, a significação do tema do Senhorio e da Servidão está articulada, na obra de Hegel, a um contexto especulativo-histórico bem mais amplo e complexo do que aquele ao qual a reduziram a hermenêutica marxiana e as versões marxistas posteriores, que acentuaram ainda mais a linha redutora com relação à temática hegeliana original. Em Hegel, por sua vez, a dialética do Senhor e do Escravo assinala a emergência, na textura de um discurso de extrema tecnicidade, de um desses veios profundos da filosofia não escrita que correm ao longo da cultura ocidental.Downloads
Publicado
1981-01-01
Como Citar
Vaz, H. C. L. (1981). SENHOR E ESCRAVO. Síntese: Revista De Filosofia, 8(21). Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/2175
Edição
Seção
Artigos