O ROSTO DO OUTRO: A MORADA COMO ACOLHIMENTO EM LÉVINAS

Autores

  • Hygina Bruzzi de Melo UFMG

Resumo

O ponto de partida deste trabalho é a suspeita lançada, em primeiro lugar sobre a ontologia hermenêutica de Heidegger como pensamento da totalidade e, em segundo lugar a extensão dessa antologia ao ser do habitar, consagrado por Heidegger em ensaio bastante conhecido pelos principais arquitetos contemporâneos, cujo tema é o construir, o habitar e o pensar. Em seu ensaio Heidegger introduz uma importante noção – a de limite como lugar onde algo começa e não o espaço finalizado. Do continuum deste último ao recinto circunscrito da noção de lugar, há toda uma crítica à espacialidade dos modernos presente seja na obra, seja no texto dos arquitetos que fizeram a crítica do modernismo. Ponto indiscutível na reflexão de Heidegger, há entretanto toda uma ontologia do habitar e de sua essencialidade compatível com o caráter da compreensão hermenêutica presente na ontologia heideggeriana.

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Publicado

1999-01-01

Como Citar

Melo, H. B. de. (1999). O ROSTO DO OUTRO: A MORADA COMO ACOLHIMENTO EM LÉVINAS. Síntese: Revista De Filosofia, 26(84). Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/18

Edição

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