PRAGMÁTICA TRANSCENDENTAL E DEMOCRACIA

Autores

  • Manfredo A. de Oliveira UFCE

Resumo

As considerações do Prof. Herrero partem daquilo que poderíamos chamar a "experiência originária" do homem, ou seja, a consciência de que o homem não é um ser que tem seu próprio ser já sempre garantido, mas que deve conquistá-lo por seu empenho'. Portanto, o homem se revela como um ser aberto, isto é, não simplesmente predeterminado pelo sistema dos instintos e instituições, mas a se conquistar em seu mundo: a "indeterminação originária" constitui sua especificidade. Neste sentido, de entrada, o ser do homem emerge como o ser aberto à contigência, à liberdade de suas opções, numa palavra, aberto à história como o lugar da possível conquista de si mesmo. Assim, o ser do homem nunca é simplesmente dado, mas tarefa permanente.

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Publicado

1991-01-04

Como Citar

Oliveira, M. A. de. (1991). PRAGMÁTICA TRANSCENDENTAL E DEMOCRACIA. Síntese: Revista De Filosofia, 18(55). Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/1571

Edição

Seção

Artigos