A DEDUÇÃO TRANSCENDENTAL NO § 16 DA CRÍTICA DA RAZÃO PURA

Autores

  • Júlio César Ramos Esteves UFRJ

Palavras-chave:

Kant, Dedução Transcendental, Categorias, Juízos.

Resumo

A Dedução Transcendental no § 16 da Critica da Razão Pura. O trabalho tem por objetivo principal fornecer uma interpretação da dedução transcendental dos conceitos puros do entendimento, tendo por base a segunda ediçio da Crítica 4ª Razão Pura de Kant. Buscarei mostrar, em primeiro lugar, que o ponto de partida ou princípio da prova da validade objetiva das categorias tem de ser a consciência das intuições enquanto estados meramente subjetivos, uma vez que í justamente com base na admissão desse âmbito como estando para além de toda dúvida, que o cético pode por sua vez colocar em dúvida a validade dos juízos sobre objetos. Em segundo lugar, procurarei evidenciar que a consciência das intuições enquanto estados subjetivos necessariamente pressupõe a identidade numérica da consciência do sujeito que se atribui intuições. Por fim, procurarei mostrar que a identidade numérica da consciência epistêmica dos próprios estados tem como condição de possibilidade a consciência de um poder de subsumir o múltiplo das intuições sob conceitos de objetos, ou seja, que a consciência dos estados subjetivos tem como condição de possibilidade a consciência da capacidade de fazer juízos sobre objetos. Além disso, como resultado secundário da interpretação fornecida, farei uma breve exposição da forma da argumentação transcendental.

Abstract: The Transcendental Deduction in § 16 of the Critique of Pure Reason. The work is mainly intended to give an interpretation of the transcendental deduction of the pure concepts of understanding, based on the second ediçio Critics 4th Pure Reason Kant. I attempt to show, first, that the starting point or principle of proving the objective validity of the categories must be awareness of intuitions as merely subjective states, since í just based on the admission that scope as being beyond all doubt that the skeptic can in turn cast doubt on the validity of judgments about objects. Secondly, I will try to show that awareness of intuitions as subjective states necessarily presupposes the numerical identity of the consciousness of the subject that is attributed intuitions. Finally, try to show that the numerical identity of epistemic awareness of own states has as a condition of possibility the consciousness of a power to subsume multiple intuitions under concepts of objects, that is, the consciousness of subjective states have as a condition of possibility awareness the ability to make judgments about objects. Moreover, as a secondary result of the interpretation provided, will make a brief statement of the form of transcendental argument.

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Publicado

1996-01-01

Como Citar

Esteves, J. C. R. (1996). A DEDUÇÃO TRANSCENDENTAL NO § 16 DA CRÍTICA DA RAZÃO PURA. Síntese: Revista De Filosofia, 23(72). Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/1084

Edição

Seção

Artigos