DO REALISMO INGÊNUO À INGENUIDADE PERIGOSA: CRISE E TELEOLOGIA DA HUMANIDADE EUROPEIA EM HUSSERL

Autores

  • Carlos Cortes Tourinho Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v46n144p77/2019

Resumo

O presente artigo aborda a crítica de Husserl à doutrina do naturalismo. Relaciona a referida crítica nas origens da fenomenologia com o período das reflexões sobre a crise do homem europeu. Mais precisamente, o artigo investiga a hipótese de que haveria uma inseparabilidade entre o realismo filosoficamente ingênuo das ciências positivas (adotado pelas ciências naturais, bem como pe­las ciências humanas) e a ingenuidade perigosa de tais ciências (cujos reflexos se fazem notar na formação da humanidade europeia, na primeira metade do século XX). Tal hipótese nos permitiria, enfim, elucidar o ímpeto da crítica de Husserl ao naturalismo, revelando-nos a ideia de uma “teleologia oculta” da referida humanidade.

Biografia do Autor

Carlos Cortes Tourinho, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor Associado do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal Fluminense - UFF (Niterói-RJ/ Brasil). Coordenador do GT de Fenomenologia da ANPOF

Downloads

Publicado

2019-05-02

Como Citar

Tourinho, C. C. (2019). DO REALISMO INGÊNUO À INGENUIDADE PERIGOSA: CRISE E TELEOLOGIA DA HUMANIDADE EUROPEIA EM HUSSERL. Síntese: Revista De Filosofia, 46(144), 77. https://doi.org/10.20911/21769389v46n144p77/2019

Edição

Seção

Artigos