O ESTADO PRINCIPESCO E O ESTADO RÉGIO

Autores

  • Marcos Antônio Lopes

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v35n111p129-132/2008

Resumo

Comumente se diz que o nascimento da ciência política moderna foi uma façanha devida a Maquiavel. Sem dúvida, há muita veracida de nisso. Contudo, confiar apenas a Maquiavel a responsabilidade por esta ruptura, é simplificar demais a história das doutrinas políticas. No mínimo, Jean Bodin deve dividir esta cena com o historiador de Florença. Isso porque Bodin deu uma nova complexidade à teoria política. Contra a fragmentação dos poderes e o espírito de discórdia, ele pretendeu refundar a unidade do poder régio. Para tanto, opôs-se aos valores feudais, e à intolerância religiosa de católicos e protestantes. A teoria política bodiniana representa a superação do espírito de partido, ou seja, a recusa de qualquer impulso à dissensão, pela aposta convicta no advento da justiça, da lei e do direito. O Estado monárquico foi reconhecido por ele como a salvaguarda dos bens privados e da integridade das pessoas. 

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Publicado

2008-01-01

Como Citar

Lopes, M. A. (2008). O ESTADO PRINCIPESCO E O ESTADO RÉGIO. Síntese: Revista De Filosofia, 35(111), 129–132. https://doi.org/10.20911/21769389v35n111p129-132/2008

Edição

Seção

Notas Bibliográficas