Mística: fonte de inspiração filosófica e teológica

Autores

  • Luiz Carlos Sureki
  • Cláudia Maria Rocha de Oliveira
  • Washington Paranhos

Resumo

O filósofo brasileiro Henrique Cláudio de Lima Vaz (1921-2002), em seu livro intitulado “Experiência Mística e Filosofia na Tradição Ocidental” (Loyola, 2000), chamava nossa atenção para a deterioração semântica do temo mística, que acabou por designar uma espécie de fanatismo, com forte conteúdo passional e larga dose de irracionalidade – fenômeno ilustrado pelas expressões “mística do partido político”, “mística do clube esportivo” e outras semelhantes. Resgatando o sentido original do termo, como uma forma superior de experiência, de natureza religiosa ou religioso-filosófica, que se desenrola normalmente num plano transracional, mostra como a mística mobiliza as mais poderosas energias psíquicas do ser humano, elevando-o às mais altas formas de conhecimento e de amor que lhe é dado alcançar nessa vida (cf. Ibid.) Conhecimento e amor, amor ao conhecimento, conhecimento que brota do amor, são expressões caras à filosofia e à teologia (...)

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Publicado

2020-12-24

Como Citar

Sureki, L. C., Oliveira, C. M. R. de, & Paranhos, W. (2020). Mística: fonte de inspiração filosófica e teológica. Pensar-Revista Eletrônica Da FAJE, 11(2), 1–3. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/pensar/article/view/4637