A figura da criança na metamorfose de Zaratustra: reflexões sobre uma existência humana criadora na filosofia de Nietzsche

Autores

  • Renata Adrian Ribeiro Santos Ramos

Resumo

RESUMO: Abordamos a figura da criança na metamorfose de Zaratustra, considerando sentidos que se depreendem desse simbolismo para a reflexão sobre uma existência humana criadora, na filosofia de Nietzsche, com base no discurso “Das três transmutações”, passagem de Assim falou Zaratustra. Inicialmente, situamos que a representação da criança consta como conteúdo relevante e implicado ao devir, evocado por Nietzsche da filosofia de Heráclito, para a firmação do fenômeno dionisíaco. Após, centramos as análises na transmutação de Zaratustra, com enfoque no seu processo de vir a ser, face o protagonismo que apresenta ao seguir na rota existencial em busca do eterno retorno. Em destaque, o simbolismo da criança presente no texto da transmutação reflete a constituição de uma existência humana criadora, do ser que realiza seus processos de construção e desconstrução no desenvolvimento da experiência lúdica. Desse modo, o simbolismo infantil aponta para a afirmação da vida como uma obra de arte, em evidência da constante e sempre renovada da busca pela autossuperação, rumo à transvaloração de todos os valores.

PALAVRAS-CHAVE: Filosofia. Nietzsche. Metamorfose. Zaratustra. Criança.

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Publicado

2024-04-09

Como Citar

Ramos, R. A. R. S. (2024). A figura da criança na metamorfose de Zaratustra: reflexões sobre uma existência humana criadora na filosofia de Nietzsche. Annales Faje, 9(1), 280. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/5608