As concepções de vontade sob o horizonte da vida: Convergências e divergências entre Schopenhauer e Nietzsche

Autores

  • Matheus Vinícius de Lima Lemos

Resumo

RESUMO: Este escrito discute duas concepções filosóficas, a saber, Vontade e vontade de potência, tomando como base teórica algumas das obras de Schopenhauer, tais como: O Mundo como Vontade e Representação (1819), e as obras de Nietzsche, sendo uma delas Crepúsculo dos Ídolos (1888). Nesse debate, também são apresentadas interpretações feitas por comentadores de ambos os filósofos. Nas análises, desenvolvemos uma reflexão sobre a influência do princípio schopenhaueriano, a vontade, para o surgimento da concepção nietzschiana de Vontade de potência, de maneira que buscamos evidenciar nos argumentos dos respectivos filósofos a presença das noções de unidade e multiplicidade, como pressupostos para a constituição dos conceitos de vontade. Nesse sentido, refletimos os conceitos propostos para além da apreensão conceitual, na medida em que os remetemos à reflexão sob o horizonte da vida, destacando suas condições intrínsecas, a saber, o instinto, as paixões, os afetos, os desejos, os infortúnios e a alegria trágica.

PALAVRAS-CHAVE: Schopenhauer. Nietzsche. Vontade. Pessimismo. Representação.

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Publicado

2024-04-09

Como Citar

Lemos, M. V. de L. (2024). As concepções de vontade sob o horizonte da vida: Convergências e divergências entre Schopenhauer e Nietzsche. Annales Faje, 9(1), 251. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/5605