Do niilismo em seu estado fisiológico para o estado psicológico. O amor fati como transfiguração da moral

Autores

  • Adilson Felicio Feiler

Resumo

RESUMO: Assim como o niilismo, em seu estado psicológico, se torna impossível, já que daí nada se pode criar, da mesma forma a moral, quando sob o estado psicológico representa um “não” a tudo o que diz respeito à disposição e força para a ação. A moral, à nível psicológico, estabelece a sentença de não agir, ou seja, não acolher o fato, movido por um sentimento de incapacidade. No entanto, na medida que o interdito moral não implique na retenção das forças, responsáveis pela ação e afirmação da vida, pode se constituir em algo que não apenas impossibilite a vida, mas, além disso, algo que a promove. Assim, compreende tudo o que na moral representa obstáculos a ser superado. Como é, por exemplo, a superação de desafios no campo fisiológico. Ao se interpor desafios, com tanto mais força, o próprio organismo se investe para a sua superação. A moral tem, por isso, na fórmula “amor fati” o seu sentido de transfiguração. Mediante o amor fati tudo se acolhe, seja qual for o peso do seu desafio, isso porque psicologicamente não se é obstacularizado. Em que medida é possível alavancar disposições que fazem da moral fonte de forças afirmativas da vida?

PALAVRAS-CHAVE: Nietzsche. Moral. Niilismo. Fisiologia. Psicologia.

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Publicado

2024-04-09

Como Citar

Feiler, A. F. (2024). Do niilismo em seu estado fisiológico para o estado psicológico. O amor fati como transfiguração da moral. Annales Faje, 9(1), 9. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/5581