A igreja-edifício, “sinal e símbolo das realidades celestes”: convite à formação integral do ser humano

Autores

  • Raquel Tonini Rosenberg Schneider

Resumo

Resumo: A relação nupcial entre o Cordeiro e seu povo é manifestada pela igreja de pedra, sinal e símbolo do que anuncia pela arquitetura-arte através de linguagem simbólica, com suas formas e cores reveladas através da luz. A mistagogia do edifício eclesial, assim, apresenta um alegre convite à assembleia litúrgica: um encontro com o Crucificado-Ressuscitado. Sua estrutura evidencia, pela organização e distribuição dos dois espaços fundamentais da igreja-edifício, o modelo cósmico apresentado (cf. Hb 8,1-7) e que se desenvolveu nos primórdios do cristianismo pela Tradição. Os princípios e critérios, portanto, que norteiam o desenvolvimento da intervenção no espaço de culto cristão são sempre possibilidade concreta de adequação litúrgica e ação pastoral, um processo experiencial-formativo. Do Concílio Vaticano II aos dias atuais, sobretudo com os Estudos CNBB 106 e 113 e a Carta Apostólica Desiderio Desideravi, urge a necessidade de formação. Como? Um grande desafio. O espaço marca a experiência de uma pessoa e, por conseguinte, o espaço de culto é capaz de transformar a experiência de fé. Conclui-se, assim, com uma proposta de formação, em vista de que aquele encontro seja deveras transformador e que este espaço cumpra sua função para uma efetiva participação ativa, consciente e frutuosa da assembleia celebrante.

Palavras-chave: Igreja-edifício. Linguagem Simbólica. Mistagogia. Adequação Litúrgica. Projeto Arquitetônico Litúrgico-Iconográfico.

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Publicado

2022-12-24

Como Citar

Schneider , R. T. R. . (2022). A igreja-edifício, “sinal e símbolo das realidades celestes”: convite à formação integral do ser humano. Annales Faje, 7(1), 76–84. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/5226