O Teatro do Oprimido: elementos para Reflexão e Ação Pastoral

Autores

  • David Bruno Narcizo

Resumo

Resumo: Teatro do Oprimido, fenômeno iniciado por Augusto Boal durante o Teatro Moderno Brasileiro (1960-1990). Este, exilado durante a Ditadura Militar no Brasil, tem Centros do Teatro do Oprimido (CTOs) na Índia, África, Argentina e diversos outros países, além do Rio de Janeiro. Em uma de suas palestras, diz que, após apresentar obras para o MST, percebeu que os artistas jamais viveram a segregação e opressão que aquelas pessoas viviam/vivem, assim, viu-se a necessidade de aqueles que estavam naquela situação, tivessem voz para poderem dizer e pensar a sua própria condição humana. A partir disto, Boal propõe uma linguagem de arte político-dramática onde o artista, agora qualquer pessoa em situação de opressão, constrói sua própria obra e é protagonista da sua própria libertação. A Pastoral, para acontecer de forma efetiva, deve permitir que toda a família de fé de uma comunidade possa passar por um processo de metanóia e ao mesmo tempo, com a consciência de sua condição, viver a sua própria libertação. Portanto, vemos no Teatro do Oprimido elementos de pastoral que podem inspirar a reflexão teológica e principalmente, motivar a ação pastoral nas comunidades de fé que hoje vivemos, à Libertação e Salvação a partir da Cruz e da Ressurreição do Cristo.

Palavras-chave: Teatro do Oprimido. Augusto Boal. Libertação. Salvação.

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Publicado

2022-12-24

Como Citar

Narcizo, D. B. . (2022). O Teatro do Oprimido: elementos para Reflexão e Ação Pastoral. Annales Faje, 7(2), 147–157. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/5194