Colegialidade e sinodalidade no episcopado de D. Paulo Evaristo Arns

Autores

  • Edelcio Ottaviani

Resumo

Resumo: Em tempos marcados por grandes assembleias sinodais − Sínodo dos Bispos; Assembleia Eclesial da América-Latina e do Caribe; Sínodo da Arquidiocese de São Paulo – a experiência do Colégio episcopal, vivida no governo de D. Paulo Evaristo Arns, é uma referência obrigatória para quem deseja viver efetivamente um projeto sinodal. Amparada em Frei Carlos Josaphat e à luz dos documentos conciliares Lumen Gentium e Christus Dominus, do Motu Proprio Apostolica Sollicitudo e da constituição apostólica Episcopalis Communio − a comunicação apresenta a hipótese de que a sinodalidade, como formas comunitárias diferenciadas de ação pastoral, não é efetiva se não for precedida de um espírito de colegialidade. Essa é a convicção de D. Paulo e de seus auxiliares, que inovaram na apresentação e vivência de uma proposta sinodal para as grandes metrópoles. A metodologia baseia-se em pesquisa bibliográfica e nos testemunhos de quem conviveu com D. Paulo. A conclusão afirma que o projeto pastoral e sinodal, concebido por D. Paulo, foi ignorado por Roma e mostra quão nociva foi, para o Brasil e para a América Latina, a centralização das decisões na Cúria romana durante o pontificado do Papa João Paulo II e que o Papa Francisco tem lutado para reverter.

Palavras-chave: Pastoral urbana. Colégio episcopal. Laicato. Operação periferia.

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Publicado

2022-12-24

Como Citar

Ottaviani , E. . (2022). Colegialidade e sinodalidade no episcopado de D. Paulo Evaristo Arns. Annales Faje, 7(2), 57–64. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/5184