Formação para o Diálogo: Repensar os Seminários Católicos

Autores

  • Éverton Aparecido da Silva

Resumo

O diálogo refere-se à própria essência da Igreja e apresenta suas raízes teológicas bem definidas, pois brota da iniciativa de Deus que entra em diálogo com a humanidade. Num contexto tão plural, deve ser a atitude constante que rege todos os ministérios que compõem a Igreja. Presbíteros e bispos são lideranças basilares nessa tarefa. Todavia, muitos adotam atitudes de fechamento e intolerância ou indiferentismo e relativismo. E mesmo que as lideranças eclesiásticas exprimam orientações de caráter exortativo e doutrinal, é em poucas casas de formação presbiteral uma realidade de fato. Ocorre até muita discursividade, mas pouca prática. Recorre-se, como fonte principal, às abordagens teóricas do Magistério eclesiástico católico permeadas por algumas luzes de estudiosos que versam sobre a questão, e entra a realidade experimentada pelo autor da pesquisa. A formação dos futuros presbíteros é um dever e um direito exclusivo da Igreja. Procura-se verificar se o diálogo é, suficientemente, fomentado com as pessoas e instituições. E ainda, se a formação presbiteral prevê em suas constituições tornar o futuro presbítero um ministro do diálogo. Estudos e práticas pastorais ecumênicas ou interreligiosas podem contribuir para ser o princípio unificador de todo o processo formativo. É preciso educar para o diálogo.

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Publicado

2021-10-28

Como Citar

Silva, Éverton A. da . (2021). Formação para o Diálogo: Repensar os Seminários Católicos. Annales Faje, 6(1), 456–465. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/4862