CORPO, SIGNO E INFINITO
Palavras-chave:
Corpo. Infinito. Encarnação. Signo. Ética.Resumo
O trabalho que se propõe ao II Colóquio Interfaces parte de dois argumentos da filosofia de Emmanuel Levinas: 1) de que o único acesso possível ao Infinito – e, portanto, a Deus – é por meio da ética; 2) e de que a ética não pode ser pensada sem considerar a trama da encarnação. Dessa forma, inspirado também pela teologia judaica, Levinas articula o corpo enquanto signo dado a Outrem e o Infinito, uma vez que não é possível religião sem ética e ética sem corpo. Assim, o objetivo deste texto é perceber como o corpo do sujeito, já sujeitado ao próximo pela ética, pode ser encontrado como locus da glória do Infinito. Em outras palavras, almejamos descrever o corpo na intriga ética como o ponto crucial de intersecção com a intriga religiosa.