O LUGAR DO FEMININO NA TRADIÇÃO ORAL DO CONGADO DE PINHÕES/MG: O ROSTO DE MARIA NAS “MARIAS” DEVOTAS DO ROSÁRIO.

Autores

  • Sandra Helena Barroso

Palavras-chave:

Congado. Feminino. Catolicismo. Tradição

Resumo

Trata-se de uma reflexão a partir de dois conceitos em debate no campo social brasileiro: feminino e religião. Têm-se como foco de análise, as mulheres da Comunidade quilombola de Pinhões, em Santa Luzia, Minas Gerais. O objetivo é verificar qual é o lugar do feminino na tradição oral do Congado de Pinhões, e se é possível falar, nesse caso, de funções diferenciadas dentro do Congado. Para isso utilizou-se a etnografia e as entrevistas como método e instrumento de análise respectivamente. Fundamentou-se o estudo em Edith Stein (1999), Afonso Murad (2012), João Libanio (2004). Verificou-se que existem funções diferenciadas na tradição do Congado de Pinhões, e que é possível falar destes elementos, como elementos diferenciados, porém eles se complementam. Concluiu-se que o Congado tradicional de Pinhões possui um caráter patriarcal, mas isso não impede que as mulheres façam a diferença, inclusive por terem criado o Congo do Divino Espírito Santo. Reconheceu-se o rosto de Maria nas “Marias” devotas do Rosário. Decorre aí repensar a importância do feminino para um novo contexto eclesial. 

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Publicado

2017-12-29

Como Citar

Barroso, S. H. (2017). O LUGAR DO FEMININO NA TRADIÇÃO ORAL DO CONGADO DE PINHÕES/MG: O ROSTO DE MARIA NAS “MARIAS” DEVOTAS DO ROSÁRIO. Annales Faje, 2(4), 129–140. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/3877