A filosofia culturalista de Tobias Barreto, a retomada do kantismo

Autores

  • José Mauricio de Carvalho

Palavras-chave:

Filosofia. Culturalismo. Neokantismo. Tobias Barreto. Sociedade.

Resumo

Neste artigo examinar-se-ão as posições filosóficas de Tobias Barreto naquilo que se costuma chamar de terceira navegação, ou seja, o período culturalista que se seguiu às fases iniciais de sua meditação marcadas pelas filosofias eclética e positivista. Mostra-se que Barreto, nessa etapa, usa a filosofia de Kant tanto para criticar a filosofia positivista da ciência, quanto para recusar a solução idealista para organizar a sociedade. Ele preconiza uma posição culturalista como resultado do retorno a Kant que propõe como forma de contornar os legados positivista e idealista. Para Barreto, a cultura é resultado da materialização de intenções éticas, ou valores, para orientar a luta pela vida, comum aos homens e animais.

Biografia do Autor

José Mauricio de Carvalho

* Graduado em Filosofia, Pedagogia, Psicologia; Especialista, Mestre e Doutor em Filosofia pela UGF/Rio (1990), com estágio de pós-doutoramento na UFRJ (2002) e Universidade Nova de Lisboa (1994). Professor titular aposentado da UFSJ e Professor do Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN). Livros publicados: Caminhos da moral moderna (1995), Belo Horizonte, Itatiaia; Contribuição contemporânea à história da filosofia brasileira, Londrina, Eduel, (2.ed. 1999 e 3.ed. 2001); Introdução à filosofia da razão vital de Ortega y Gasset (2002), Londrina, Cefil; O homem e a filosofia, pequenas meditações sobre a existência e a cultura, Porto Alegre, Edipucrs, (1998), (2.ed. 2007); Ortega y Gasset e o nosso tempo. São Paulo: Filoczar, 2016.

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

de Carvalho, J. M. (2017). A filosofia culturalista de Tobias Barreto, a retomada do kantismo. Annales Faje, 2(3), 91–108. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/3860