A aporia contemporânea dissidente na hipótese do Estado de Natureza de Thomas Hobbes

Autores

  • Vagner Moreira da Silva

Palavras-chave:

Natureza. Transição. Ética. Política. Civilização.

Resumo

Tomas Hobbes parece constatar comportamentos do homem em seu tempo a partir dos quais era impossível o convívio espontâneo como entre outros animais. O modo como homem se revelava, colocava em questão a possibilidade de sua própria vida. Ora, Hobbes não situa a questão do estado de natureza como modo categórico e sim hipotético. No entanto, o vasto processo filosófico, histórico e simbólico que nos separa de Hobbes parece mostrar o contrário. Sobretudo, se nos atermos ao quantitativo simbólico de violência durante a Revolução francesa (1789) e a tomada da Bastilha; as duas Grandes Guerras Mundiais, a corrida armamentista durante a Segunda Guerra mundial das grandes potências políticas o modo como muitos foram executados, os campos de extermínios. Os impactos desses eventos parecem apontar a transição da hipótese para o categórico estado de natureza. Os impactos das duas Grandes Guerras Mundiais fazem emergir, de outras indagações, a seguinte: Somos civilizados?

Biografia do Autor

Vagner Moreira da Silva

Mestrando em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE).

Downloads

Publicado

2017-10-30

Como Citar

Moreira da Silva, V. (2017). A aporia contemporânea dissidente na hipótese do Estado de Natureza de Thomas Hobbes. Annales Faje, 2(2), 115–122. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/3820