O que há de errado com a corrupção?

Autores

  • Sílvio César Zákhia Marani

Palavras-chave:

Corrupção. Teoria da Prática. Ética. Política.

Resumo

Modelos ditos clássicos nos informam que a corrupção pode ser compreendida tanto como uma espécie de imoralidade quanto como uma questão em cujo núcleo está o abuso ou mau uso do poder público para obtenção de benefícios particulares. Ao situar a corrupção num desses pólos, as definições clássicas de corrupção estabelecem sua ligação com o domínio da ética e do político. Neste trabalho, pretendemos interrogar a validade e os limites desses discursos mais tradicionais e sua infusão nos domínios da ética e do político, sustentando uma saída alternativa para a compreensão do tema da corrupção a partir da Teoria da Prática, formulada pelo filósofo norte-americano Theodore Schatzki.

Biografia do Autor

Sílvio César Zákhia Marani

Mestre em Administração Pública pela Universidade Federal de Lavras (2016), possui graduação em Direito pela Faculdade Milton Campos (2010) e graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Nos anos de 2012 e 2013 esteve à frente da Diretoria Central de Promoção da Integridade Funcional e da Ética Pública na Controladoria-Geral do Estado (CGE) e, atualmente, desempenha suas funções no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG).

Downloads

Publicado

2017-10-30

Como Citar

Zákhia Marani, S. C. (2017). O que há de errado com a corrupção?. Annales Faje, 2(2), 95–104. Recuperado de https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/3818